13/05/2015

BOLETIM INFORMATIVO

Agradecemos mais uma vez aos inúmeros e-mails recebidos no dia hoje mas que infelizmente não poderemos responder individualmente, fica aqui o nosso agradecimento a todos pela contribuição.

A greve dos funcionários do quadro é real. Segundo as informações recebidas e apesar da presença de grevistas em alguns postos, nenhum posto teve necessidade de recorrer ao serviço emergencial tendo em vista que os funcionários locais continuam desempenhando as suas funções.

Em resumo, o dia de hoje transcorreu normalmente, sem comprometimento dos serviços e sem penalização do público. 

A contribuição de cada um faz a diferença e a força da AFLEX. Essa UNIÃO tem permitido a AFLEX repassar as informações atualizadas e se fortalecer como base representativa.


                                  DIRETORIA DA AFLEX

12/05/2015

COMUNICADO DA AFLEX

Prezados colegas,

Agradecemos a colaboração de todos os funcionários que se mantiveram fiéis às instruções da AFLEX, apesar de apelos de Chefias de alguns postos para que funcionários locais aderissem ao movimento.
Agradecemos também todas as informações que recebemos dos quatro cantos do mundo, durante todo o dia, sobre o funcionamento dos Postos.
A AFLEX mantém a posição de não adesão à greve dos funcionários do quadro e continua contando com a colaboração de todos os funcionários locais para que os Postos continuem funcionando normalmente como hoje.
Continuaremos acompanhando e graças a colaboração e união de todos poderemos mantê-los informados.


Atenciosamente,

DIRETORIA DA AFLEX 
 

11/05/2015

COMUNICADO DA AFLEX

Tendo em vista o anúncio do sindicato Sinditamaraty, em mídias sociais e na imprensa, da greve dos funcionários do quadro permanente do Itamaraty, diplomatas, oficiais de chancelaria, assistentes de chancelaria e de outras carreiras, para os próximos dias 12 e 13 de maio, a Associação Internacional do Funcionários Locais no Mundo – Aflex, vem a público prestar alguns esclarecimentos.

Apesar da “coincidência” das datas, não é a mesma classe que entrará em greve. Após quase um ano da greve dos funcionários locais, nos dias 13 e 14 de maio de 2014, que fechou 16 postos estratégicos, como o Consulado-Geral do Brasil em Nova York, a Aflex não foi contactada ou ouvida pelo governo até o momento, apesar da forte repercussão na mídia nacional e internacional. Na ocasião, na contra-mão da diplomacia, a greve resultou em cortes de dois dias de salário, demissões, muita pressão e ameaças.

A classe dos funcionários locais é composta por 4.000 trabalhadores que são encarregados por 90% do atendimento ao público e por 75% da impressão de documentos, entre outros atendimentos em setores como assistência, administração, informática, educacional e comercial, nos consulados, embaixadas e nas diversas missões. Não são servidores públicos brasileiros e nem pleiteiam ser, pois são recrutados por processo seletivo em diferentes países, entretanto, representam o Brasil de forma exemplar e servem há décadas as comunidades, brasileiras e estrangeiras, no exterior.

Todo trabalhador merece receber tratamento digno, mas infelizmente os salários dos funcionários locais continuam defasados e já são 8 anos sem reajuste salarial. Para piorar, o limbo jurídico não foi solucionado, alguns contratos de trabalho tem sido diminuídos para de 3 em 3 ou de 6 em 6 meses, o nível de insatisfação é enorme e o número de pedidos de demissão nos últimos meses bateu recordes.

Apesar do cenário turbulento a Aflex preocupa-se com o impacto que a notícia da greve possa ter para o público em geral, por isso solicitou que a classe compareça, como de hábito, aos seus postos de trabalho para que o atendimento ao público não seja afetado. Para tal, conta com a colaboração dos Chefes dos Postos, Encarregados, Cônsules-Gerais e Embaixadores, para que assegurem a abertura dos postos diplomáticos, a entrada dos funcionários locais e do público.


                                         DIRETORIA DA AFLEX

                                  www.aflex.org – contato@aflex.org


                                        

31/01/2015

NOTA DA DIRETORIA

                                              NOTA DA DIRETORIA DA AFLEX
 
A Associação Internacional dos Servidores Funcionários Locais do MRE no Mundo - AFLEX acompanha com grande preocupação a drástica redução orçamentária que tem afetado o MRE. Como consequência direta já há diminuição da contratação de mão-de-obra local, acúmulo de serviço e cancelamento dos Consulados Itinerantes, que em muito colaboram para desafogar o atendimento presencial nos Consulados.

O assunto é tenso para a classe (cerca de 4.000 contratados locais pelas missões diplomáticas do Brasil no exterior  e 70% da força de trabalho do MRE no exterior), que já fez paralização em 2014 por estar sem reajuste salarial há 7 anos e não ter amparo legal claro de leis trabalhistas.

O PLS 246/2013, de autoria do Senador José Sarney, que certamente seria uma esperança para impor marcos reguladores mínimos e resolver de vez uma lacuna legislativa que aflige a categoria, acaba de ser arquivado por fim de legislatura. 

Tendo em vista as últimas notícias veiculadas na imprensa e a do último dia 29 de janeiro do Correio Braziliense, teme-se que qualquer atraso de salário impossibilite os funcionários locais a comparecerem ao trabalho, o que comprometeria o atendimento nos postos.

É importante esclarecer que ao contrário dos funcionários públicos removidos do Brasil para o exterior, os contratados locais não tem estabilidade de emprego, e em países como EUA, Inglaterra e Canadá não recebem seguro-desemprego, FGTS, licença/salário maternidade, 1/3 de férias, ou décimo-terceiro salário, que são benefícios brasileiros, nem tampouco recebem os benefícios equivalentes do país onde estão sediadas as representações diplomáticas ou, como por exemplo, horas-extras. Para piorar, alguns funcionários que precisam se aposentar não conseguem, mesmo sendo contribuintes do INSS.

A Aflex tem alertado para o balaio de problemas sem solução: salários baixos, ausência de reajustes, falta de incentivo, limbo trabalhista e muita instabilidade, que poderá piorar com os novos cortes do governo.

O número elevado de pedidos de demissão de funcionários locais, nos últimos meses, já causava preocupação à AFLEX.  

A associação quer cooperar com o governo no que for necessário, mas o MRE sabe que a mão-de-obra local já significa economia. Acreditamos que para superar a fase atual será necessário diálogo, criatividade e esforço conjunto de todos os funcionários, do quadro e local, sem distinção, que resultem em soluções positivas para todos.